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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Hearts Murderous. Primeiro Capitulo

                      

Inglaterra. Winchester – 05/09/2013

Existe algo chamado destino. E não duvide que pode ter sido uma obra dele ter colocado essas cinco meninas juntas em um xadrez. Acredite, ao menos desta vez não foi azar. Explicando melhor.. 

Milly pov. 

Confesso que poderia ser atriz. Mas sinceramente não consigo me arrepender de nada que fiz. Mesmo algemada, aquilo poderia fazer até eu me sentir melhor. Por mais estranho que seja. Entrei no carro e pensei logicamente que iríamos para a delegacia, porém passamos em outros lugares e quatro garotas sentaram do meu lado. Para começar, meu melhor amigo Dzhokhar foi morto por ordem do Obama, ele era o único neste mundo que conseguia me entender, entender minhas escolhas, minhas atitudes, tudo. E digamos que agredi o Obama, pois ele acabou com tudo que eu tinha, não era de menos. Para mim, o que eu fiz não conseguiu chegar a uma coisa tão cruel, alias a policia chegou antes de qualquer coisa. Ainda assim tive o prazer de poder quebrar um de seus braços. Fiquei bem melhor, mas não completa. Quando chegamos, tivemos de ficar sentadas em cadeiras desconfortáveis. Depois o delegado Henrique pediu para nós cinco entrarmos juntas, e foi exatamente o que aconteceu. 
— Falem nomes e o ocorrido por favor. — Disse calmo como se fosse a coisa mais natural do mundo. 

Estávamos uma do lado da outra e falamos nessa ordem. Fiquei impressionada pois eu tive um pressentimento que conhecia elas de algum lugar. Preferi não comentar. 

— Meu nome é CeCey e estão me acusando de ter quebrado o carro de alguem que nem ao menos conheço. — Garota loira, e cheia de atitude.

— Meu nome é Haley. E não cometo abusos sexuais. — Virou a cara.

— Meu nome é Sophia. E..me diga por qual motivo eu iria falsificar identidades destruir uma escola? — Bufou ao não ouvir nada.



— Meu nome é Milly e não, não agredi Obama. — Fiz uma cara o desafiando, adoro tirar as pessoas do seu limite de paciência.



— Meu nome é Victorie. E não sequestrei ninguém, nem pretendo. — Arqueou uma de suas sobrancelhas. 

Henrique nos encarou por um tempo e revirou uma papelada com a mão segurando o queixo. Enquanto esperávamos uma resposta sua, ele ficava encarando o nada sem falar nada. Depois afirmou com a cabeça e os policiais nos levaram para uma sela. Nos debatíamos e o delegado nos “ acalmou ” dizendo que seria só por essa noite. Como se uma noite não durasse bastante tempo..

Sophia pov. 

Eu e aposto que aquelas garotas também, não fomos idiotas. Pelo menos eu não fui idiota o suficiente para me deixar levar, não desta vez. É, eu destruí minha antiga escola pois tinha más lembranças de lá. E nos tempos vagos falsifico identidades, por preços altos lógico, sempre é bom sair no lucro. O clima naquele lugar estava ..desconfortaste. Silencio total, era tudo que havia ali. Me acomodei do único jeito que me restava e uma delas puxou assunto a .. CeCey.

— Como vieram parar aqui? — Riu da situação. 

— Sequestro. — Victorie respondeu. 

— Abuso. — Haley soltou um sorriso sem mostrar os dentes. 

— Agreção ao “ supremo Obama ”. — Milly disse com uma voz esquisita nas últimas duas palavras. 

— Destroços de uma escola, ex-escola. — Olhamos para CeCey agora esperando que fosse sua vez. 

— Eu.. Quebrei o carro do meu ex-namorado. 

— Ele era tão ruim para você chegar a esse ponto? — Haley questionou. 

— Não, eu que sou ruim. — CeCey escoltou sua cabeça na parede. 

— Que tal se fizermos um pacto? — Victorie sugeriu. 

— Que tipo de pacto? — Me interessei. 

— Sermos amigas, e guardamos os segredos uma das outras, para sempre. — Victorie falou. 

— Eu gostei. — CeCey aprovou. 

— Eu também. — Haley continuou. 

— Por mim tudo bem. E você Milly? — Manifestei-me. 

— É ótimo. Mas por mais que aconteça muitas coisas, nossa amizade não vai ser afetada. — Colocou sua mão e logo as meninas fizeram o mesmo.



Quando voltamos para outra conversa um policial abriu nossa sela e fez um sinal com a mão para que saíssemos dali. E todas estavam animadas para isso, somos espertas. Não ficaríamos ali por causa de um delegado. Bem ... Ele já me conhecia e sabia o que eu aprontava, acho que com elas também. Seguimos o policial um pouco desconfiadas e quando chegamos ele nos liberou pra irmos para casa. Henrique era um anjo com a gente, o abraçamos e dissemos tchau para aquela delegacia, só não sei por quanto tempo. Entramos na minha casa. Por incrível que pareça eu consigo me sustentar sozinha, já que tem sido assim há um tempo. Sou bem organizada e elas devem ter percebido isso.

CeCey pov. 

Sophia disse que iríamos para sua casa, e não negamos. Ao chegar, estava tudo no sue devido lugar. Fiquei um pouco surpresa pois as vezes sou bagunceira. Sentamos no tapete da sala e fazíamos perguntas aleatórias, desabafamos, rimos com nossos micos, lamentamos nossa inocência antigamente, e contamos todos nossos segredos. Já pegamos uma intimidade bem rápido, parecia que éramos amigas há anos. Eu estava me sentindo ótima ao lado delas, suas companhias me deixavam mais relaxada, eu esquecia dos meus problemas ao lado delas. 

— Cey? Terra chamando. — Haley balançou suas mãos na minha frente. 

— Viajei legal não foi? — Sou realista, e sabia que era isto que havia acontecido. Eu estava bem perdida nos meus pensamentos. 

— Foi sim. Então quer dizer que você fugiu de casa com seu namorado. Agora ex, porque seus pais não te aceitavam? — Sophia resumiu.

— É. Eles também não aprovaram o meu namoro com o Kendall. Depois ele quis transar comigo, e eu não permti. Kendall me forçou demais e tempos depois eu o encontrei com uma garota na nossa cama. Ai quebrei seu carro e mudei de cidade, e até hoje estou aqui. Aprendi a não dar valor para nenhum filho da puta.
— Expliquei fazendo gestos com a mão. — E você Haley? Por que abusou o garoto? 

— Eu era apaixonada pelo Jason, e ele não sabia nem que eu estudava na mesma sala que ele, quanto mais que eu suspirava pelos cantos. Jason tinha namorada, foi por pouco tempo. Abusei dele e deixei que sua namorada se afogasse em um lago com jacarés. Ou ela aprendia a nadar de uma hora para a outra, ou virava refeição. — Fechou os olhso se lembrando. — E qual foi o motivo de você ter “ atacado o Obama? 

— Dzhokhar foi morto. E ele era meu melhor amigo. Entendia o porque de eu ter praticado outros crimes e me ajudava nas minhas decisões. Um ótimo amigo, foi duro ter que perdê-lo. Eu sabia que Dzhokhar era inocente, mas agora não adianta me debater. — Falou tristonha. 

— Sinto muito, e você Sophia? — Perguntei pois seria bom saber a história de todas. 

— Eu tinha vários argumentos para ter destruído aquela escola. O primeiro era que lá foi quando eu sofri, eu estava louca de paixão por um garoto e ele simplesmente era um falso, psicopata. Eu me arrependo daquilo amargamente. E todos os dias que eu passava perto de lá, as lembranças faziam questão de rodear minha cabeça pelo resto do dia. Vocês podem não me entender mas isso me fez um bem muito grande. — Nos olhou. — Sua vez Tori. Que negócio é esse de sequestro? 

— Assim como todas vocês, eu fui burra demais e me apaixonei pela pessoa errada. E ele me olhava com desprezo, me tratava mal. O sequestrei e o levei para um lugar bem longe, acho que morreu. — Sorriu pelo nariz. 

— Nossos crimes são um pouco diferentes mas pensamos igual. Gosto disso. — Haley acrescentou. 

Haley Pov. 

Como conseguimos ter tanta intimidade em tão pouco tempo? Eu contei para elas segredos que nunca contei a ninguém, e acredito que ouvi a mesma coisa. Me senti tão... Bem, ao poder confiar em alguém, em pessoas com os mesmos gostos que eu. 
— Então... — Tori disse tímida — Por favor não riam de mim, mas eu tenho gostos musicais muito diferentes do meu jeito.

— Tipo quais? — Sophia disse erguendo uma de suas sobrancelhas.

— Uma boyband britânica. — Respondeu com receio.

— One Direction? — Disse pausadamente.

 Não houve respostas, apenas deduzi que sim quando ela deu um sorriso de canto.

— Olha, eu também gosto deles. — CeCey disse sorrindo — Mesmo o estilo musical sendo mais... Menininha.

— As músicas são legais. — Sophia disse calma.

— Eu tenho vários pôsteres no meu quarto — Disse e ouvi risadas.

— Eu também — Todas diziam em um coro. 

 Contamos um pouco mais sobre o nosso lado "directioner" e falamos um pouco mais sobre nossas loucuras e gostos musicais, foi uma noite divertida, pena que teria que voltar para a casa da minha tia em Londres em 2 dias e deixar minhas únicas amigas, e provavelmente nunca ve-lás novamente. 

Victorie pov. 

Eu estava alegre em tê-las do meu lado, e agora como amigas. E não foi difícil perceber isso nelas também. Nós nos completávamos. Pegamos até algumas revistas, passamos batom e os “ beijamos ”. Foi muito divertido. Para quem pensava que a noite seria longa, passou em uma piscada de olhos. Quando olhamos o relógio, já estava na hora de nos despedirmos. Imaginei que fosse a última vez que iríamos ficar juntas, e isso agora é o que eu menos quero. 

— Então. Deixamos pelo destino, ou marcamos de nos encontrar? — Tentei descontrair.

— Vamos nos encontrar claro — Milly disse alegre. — Acho que não precisamos nos separar, quem sabe um dia a gente possa conhecer os garotos da banda juntas?

— Seria ótimo. Embora eu ache que isso não vá acontecer tão facilmente. — CeCey completou. 

— O próximo show deles é em Londres, não teríamos aonde ficar, mesmo sendo próximo, é melhor tirarmos essa idéia da cabeça. — Sophia disse desanimada.

— Olha, eu acho que podemos comprar ingressos, eu sei onde poderíamos ficar. 
— Haley disse sorridente.



Lancei um olhar confuso à ela e percebi que as garotas fizeram o mesmo. Tentei me lembrar de algo que pudesse me ajudar a entender melhor, acho que Haley disse algo sobre morar em Londres.

— Seria muito bom se pudéssemos — Complementei animada.

— Minha tia não ligaria, é a primeira vez que levaria amigas até lá — Haley disse cabisbaixa.

— Mas quando é o show? — Milly perguntou.

— Em 5 dias — Respondi.

 Teríamos que arrumar ingressos, mas eu não sei como, é o show da One Direction, já estava esgotado. Pelo menos para mim, não haveria problemas em entrar sem sermos... Convidadas. CeCey deu a ideia de irmos de carro, já que Winchester não ficava a tantos quilômetros de Londres. Sophia estava dirigindo rumo a todas as nossas casas para pegar roupas e o que mais fosse necessário. Depois disso, ainda com Sophia no volante, olhamos uma placa.

Welcome to London

Imaginamos ter policiais na entrada, pedindo documentos e coisas como isso. Então guardamos nossas bebidas debaixo dos banco. Quando vimos lá estavam os policiais vindo na nossa direção. Estava tudo certo. Haley nos guiou até a casa de sua tia, mas não podíamos deixar de reparar na paisagem, Londres é linda, como todos dizem.

Inglaterra. Londres - 06/09/2013

CeCey pov.

Logo após chegarmos na casa da tia de Haley, fomos logo jantar e depois dormir, pois estávamos muito cansadas. Eu, Tori, Milly e Soph dormimos em um colchão ao lado da cama de Hay. 

Notas finais: 
Por enquanto é isso. Aceitamos comentários >< 
Beijuuh do gosto das condas :* 
#EquipeHM


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sinopse. Hearts Murderous



    

Sinopse: 

Cinco garotas que se tonaram amigas da forma mais estranha possível e de agora em diante guardarão um terrível segredo que, se conseguissem, dariam a volta ao mundo para protegê-lo. De todos os erros que cometemos, eles sempre tem seu motivos, por mais inválidos que sejam. Elas não imaginam que talvez, esse pacto que farão terá de ser cortado. Ou melhor falando, elas mesmas acabarão fazendo isso. Victorie, Haley, Sophia, CeCey e Milly podem ser consideradas umas das pessoas mais azaradas que existe, pois fatos desagradáveis vem ocorrendo consecutivamente em suas vidas. Muitos causados pelas próprias. Sim, todos cometem um deslize, mas elas levaram uma queda muito grande. São jovens e querem curtir porém acabam se descuidando demais com isso. Nada que as deixe de se orgulhar do que deixaram para trás. Meninas que não se preocupam com as consequências das suas atitudes, apesar de saberem que o que fazem não é bonito. Tudo isso porque no passado tiveram muitas ilusões e desilusões e agora são do tipo: “ Dane-se ”. Será que nem cinco lindos rapazes não as ajudaram a se botar em linha? Cinco garotos talvez distrairiam ela, as levariam para um novo mundo, mas nenhum garoto estavam a disponha de garotas tão "estranhas". Talvez por serem sozinhas fizeram tudo o que as levou a se encontrarem. Mas ficar com suas amigas já não era mais o suficiente para se manter longe de seu mundo atual. Musica era tudo que poderia acalma-las em suas crises. Então elas decidem ir ao show de sua banda favorita. Era como se tudo o que queriam, estava ali, uma pessoa que as completasses e lá estavam quem poderiam lhe ajudar. Mas como garotos com aqueles gostariam de garotas tão problemáticas, tão "infernais". Corações apaixonados podem ser capaz de tudo, até de esconder algo? Por quanto tempo uma farsa pode durar? 

Descrição das Personagens Principais: 

Haley: 






Haley é uma garota fria pois aos 12 anos presenciou morte de sua própria mãe, e logo aos 15 perdeu seu pai, ela acabou parando em um abrigo onde encontrou seu primeiro amor, mas não era correspondida, o garoto ( Jason ) era terrivelmente apaixonado por Abbye, e aos 16 anos Haley acabou se descontrolando e foi expulsa do abrigo, sua tia a abrigou. Mas ela ainda tinha suas lembranças terríveis e isso afetou seu desenvolvimento escolar. Expulsa de 3 escolas e totalmente sem amigos seguiu sozinha, até agora.

Nome: Haley Lloyd Willians
Idade: 18 anos
Nacionalidade: Britânica - Malvern, Reino Unido -
Nascimento: 28/07/1994
Status: Solteira

Victorie: 



Tori nunca teve a atenção merecida de seus pais e nem o mínimo. Rejeitada pelos “ colegas ” da escola, decidiu que estava na hora de uma mudança. E não foi diferente do esperado. Logo após seus pais a botaram em um psicólogo e digamos que sua reação não foi nada boa. E imagine que desde o inicio ela só queria pais que se importassem com ela e ..amigos. A vida lhe ensinou a viver sozinha e se virar com seus problemas, até a chegada de quatro meninas na sua vida. O que todos não sabiam, era que a esquisita tinha sentimentos, que por sinal foram muito machucados. Ninguém disse que seria fácil, ninguém recebeu um livro dizendo regras de como viver, ninguém nasceu sabendo ser independente. Talvez ainda possa existir ao menos uma ponta de confiança nos seus sonhos. Fica na sua e não se agrada quando a irritam. Não deixa sequer uma ação das pessoas escapar, sendo considerada observadora. Se expressa pelas musicas após arrependimentos e principalmente burradas. Quem a conhece de verdade sabe que a forma mais fácil de notar que está com raiva é o silencio, ele sempre te derrubará, a melhor resposta para tudo é ele. Determinada, não é de desistir, porém quando desiste, não volta atrás. Tem pensamento forte e um serio problema no passado e no presente assim como suas amigas. Mas nada que tenha se arrependido até agora. Nunca mais namorou desde sua ultima desilusão amorosa, e pretende continuar assim. Sabe tocar guitarra, e não curte muito violão. Odeia dançar por ser uma desastrada nesse assunto. Há um trauma que leva consigo desde a época do colegial, não canta na frente de ninguém e faz isso somente na frente de suas amigas. Fugiu de casa aos 16 anos e não tem notícias de seus pais há 2 anos. Não voltaria atrás e não mudaria exatamente nada, não se arrepende de nada que fez. Se não quer fazer uma coisa, não fará! Seu lema é: 
“ Throw your hands up and let it go ”
( Levante suas mãos ao alto e deixe acontecer ) 

Nome: Victorie Dawn Justice 
Idade: 18 anos 
Nascimento: 19/02/1994
Nacionalidade: Hollywood, Florida, Estados Unidos. –  Americana
Status: Solteira

CeCey:



CeCey é uma menina muito rebelde desde sua infância. Sempre foi uma garota estudiosa que só tirava notas altas, mas hora ou outra conversava nas aulas. Freqüentemente sentada nas cadeiras do fundo da sala. Por esta sua maneira de se comportar, boa parte de sua classe a tinham como uma menina antipática, coisa que não era ( Fora seus amigos que não tinham um perfil tão desigual ao seu ), professores, diretores, pais dos amigos e até seus próprios pais. Tudo que CeCey fazia, nunca estava bom o suficiente. Quase o tempo todo ela era posta de castigo e apanhava. Nunca sequer tentaram conversar e muito menos aceitar sua forma de ser. Sua mãe sentia vergonha da filha, porém o pai tentava a compreender. E era ele quem lhe dava o que precisava, mesada, roupa, celular, comida, entre outras coisas. Ainda assim no fundo, sua mãe nunca quis ter uma filha assim. CeCey fugiu com seu namorado Kendall, pois não aguentava a reclamações dos pais sobre o namoro, que eles não apoiavam e muitas outras coisas.

Nome: CeCey Drummond Cyrus
Idade: 17 anos
Nacionalidade: Los Angeles, California – Americana
Nascimento: 17/08/1995
Status: Solteira

Sophia:



A garota mais admirável que possa existir, aquela que sabia perdoar tudo e todos. Acabo de descrever Sophia Sullivan a compaixão sempre foi sua natureza. Até o dia em que ela observa-se desmoronando, uma história com cena desfigurada, ela nunca foi de guardar rancor, diga-me quem não se cansa de guardar para sí próprio toda angústia? As cicatrizes sempre lembram que o passado é real e a motiva a ser quem é hoje. É melhor ter pressa, é melhor correr atrás antes que seja apenas mais uma..
A vida é curta, quebre regras, faça-os de boneco, aproveite. Esse é o lema de Sophia Sullivan. Não mudou por ninguém, mas cada um nasce com o instinto, e o dela é de não ser intimidada, pelo contrário de sua natureza deixou-se influenciar. Quem é Sophia Sullivan hoje? Uma garota que nunca esqueceu o passado, e deixou ele o afetar, uma hora tudo explodiu e não da maneira tão esperada, desejada. Nunca demonstrou quem realmente era, e acabou revoltando-se.

Nome: Sophia Lohan Sullivan 
Idade: 19 anos 
Nacionalidade: São Paulo – Brasileira 
Nascimento: 29/12/1993
Status: Solteira

Milly:



Milly era legal com todo mundo, era.  Ela namorava um lindo garoto chamado Geoff, mas um dia tudo muda, e o amor dele por ela simplesmente mudou. Ela era engraçada, fofa, mas muitas vezes era rude e grossa. Era temperamental e muito bipolar. Devido ao comportamento digamos que ela passou de fofa para uma garota revoltada. Ela perdeu seus amigos em um acidente de carro, onde ela também estava, e quando viu todos os corpos mortos que estavam ao seu lado, fez sua justiça com suas próprias mãos. Ela se mudou de casa após seus pais a chamarem de louca e vadia, em uma discussão longa. E criou sua própria vida, onde ela não confiava - e não podia - em ninguém, onde ela estava sozinha, em um lugar onde teria que viver sem a ajuda de ninguém. Seus momentos de diversão eram justos os que as pessoas se davam mal. Ela criou uma personalidade arrogante e totalmente gelada, quem a criticava poderia afirmar que sofreria depois. Depois de inúmeras tentativas de troca de personalidade decidiu parecer aquela garota legal, mas em seu coração havia as chamas do inferno. Garota Louca, Garota Má, essa sim é quem podemos chamar de Milly.

Nome: Milly Jesen Meester
Idade: 18 anos 
Nacionalidade: Fort Worth, Texas, Estados Unidos - Americana 
Nascimento: 09/04/1994
Status: Solteira

Esperamos que gostem. ^.^ 
#EquipeHM 

domingo, 11 de agosto de 2013

Let's Start

                                    


Devemos dizer primeiramente, que tudo que é citado aqui não passa de.. Ficção, ou seja, não é baseado em fatos reais. Somos um quarteto, Sarah, Lara, Aline e Dudah. Logo teremos vagas para adm's. Esperamos do fundo do coração que gostem do nosso trabalho, porque fazemos com carinho para as leitoras daqui. Ficamos contentes com comentários, tanto positivos quanto construtivos, alias comentar não fará sua mão cair. Além de nos dar mais motivação para continuar os capitulo das fanfics. Todo o conteúdo postado aqui, é totalmente original, assim qualquer copia será considerado plágio.

As apresentações pessoais: 

Sarah:
Tá certo que o meu potencial não é escrever, mas eu faço o que está ao meu alcance. Sou uma pessoa de poucas palavras e não sou paciente ou seja, não faço questão das coisas. Tenho 13 anos, moro em São Paulo e meu favorito é Louis.. sendo assim meu motivo por ter escrito a fic com ele. Tudo o que quero é que vocês se sintam bem comigo, críticas são sempre bem-vindas como o dito, acho que agora já entendem um pouco da minha personalidade e sobre quem eu sou, abraços.


Lara:


 Eu não acho que meu talento seja escrever, mas eu desenvolvi o amor por isso, antes de ser directioner eu não teria coragem de fazer nada do que faço hoje, mas eles conseguiram me ensinar a "viver enquanto somos jovens". Me chamo Lara e tenho 12 anos, moro em São Luís. Há pouco tempo eu era o que as pessoas queriam, não sabia me expressar, e nem abria minha boca para falar nada. Mas quando conheci a One Direction, eu mudei, eles e seus jeitos de serem me fez seguir meu caminho de cabeça erguida, esquecendo meus erros do passado e me concentrando no presente, mas principalmente ansiosa para meu futuro. Todas as directioners tem seu preferido e eu não sou tão diferente. Zayn, 4 letras, 3 grandes sentimentos, 2 sílabas, 1 inspiração. Tento aprender o máximo com fanfics que leio, pois um dia quero ser tão boa como as escritoras dela. Não pretendo tentar agradar a ninguém, apenas gosto de ser eu mesma, e tento aprender com suas críticas, não me incomodarei com o que vocês tem a dizer então podem mandar suas opiniões. Espero que gostem das fics que me esforçarei para fazer bem.


Dudah:

Bom, pra começar, sou uma pessoa muito fechada, não costumo me interagir facilmente, e sou um tanto tímida. Minhas paixões são a escrita, a musica, e One direction. Eles são o sentido da minha vida, e talvez se não fosse por eles, esse blog não existiria. Sou bastante perfeccionista e faço de tudo pra que o que eu faço fique da melhor forma possível, mas na maioria das vezes não é o que acontece. Meu nome é Maria Eduarda, porém eu prefiro mil vezes que me chamem de Dudah, e principalmente, Dudih. Posso dar uma imagem de alguém fria que não tem sentimentos, mesmo sendo totalmente o contrário, sabe aqueles pequenas coisas? Elas são as que mais me atingem. E a escrita me salvou, digamos assim. Pois quando meu mundo estava a desabar eu escrevia e me livrava desse peso. Meu sonho é tocar piano para uma platéia cheia, e que se agradassem. Meus pais não são muitos envolvidos comigo e fico triste com isso. Porque queria que além de pais, eles fossem meu amigos, mas como isso nunca vai acontecer não dou a mínima pra eles. Costumo muito ser a segunda opção das pessoas, e até aqui isso já aconteceu. E é uma coisa nada legal de ver, já fui excluída no colégio porém superei essa fase pois 5 anjos aparecem na minha vida e a mudaram por completo. Minhas músicas preferidas são Runaway, Alice e Turning Page. Sou muito sonhadora e me orgulho disso. Tenho apenas 12 anos só que tenho uma maturidade que pouca gente tem, modéstia parte. O menino que mais me identifico é o Niall, não por ser comilão, mas porque eu amo ele e isso não precisa ter explicação. Espero que gostem de mim, mas se não gostarem, entendo e respeito suas opiniões.


Aline:

Eu sou um unicórnio,Unicórnio, Unicórnio, Corniu ( Eu realmente amo unicórnios ) meus amigos me chamam de unicórnio por simplesmente dizer que eu odiava pessoas, ( Deixando bem claro que meus amigos são meus animais ) então falaram que eu era uma, e que me odiavam. Então disse que era um unicórnio e assim começou. Ah eu sou Aline, tenho 11 anos e sou de São Luís, podem me chamar de Galine, Line ou Ally Ou até colocar Styles no final. Eu sou apenas uma garota que sai cantando poneis malditos pela casa. Amo de toda a minha alma a One Direction, Amo todos, todinhos. E tenho vontade de rasgar o cú da pessoa que exclui algum deles e ainda se diz directioner. E das pessoas que falam mal deles sem os conhecer. O meu preferido é o haz, mas eu não consigo escolher um como segundo. Sou católica e vou todo domingo na igreja perto da minha casa. (menos hoje porque a minha mãe não me chamou) Odeio "ponto continuando". Amo pandas e minhas pandas são Dudah e Lara. Odeio que chamem a minha atenção. Odeio os professores. Tenho um esbarrão pelo Austin Mahone (NAO SOU MAHOMIE), Bradley Cooper,
Channing Tatum e Johnny Depp. Meu signo é Virgem (quando eu namorar cm o haz isso vai ser muito ironico). Amo parênteses (mas não  uso sempre). Um sonho?  ir pro show da WWAT em São Paulo dia 11 (se eu for eu falo e talvez quem vá, da pra gente se encontrar), Maaaas Eu comprei uma mochila nova pra escola (eu to in love por ela) e a minha mae disse q eu vou ter q ficar 6 meses sem comer pra pagar ela, então não sei se eu vou. Eu amo flr Rawr 🐯(Fazendo aquela maozinha gay) Falo muitos palavrões (só n na frente da minha família e nem de ninguém que possa falar pra alguém de lá) Eu acho que a minha madrinha pensa que pra mim os bebês vem de uma sementinha da barriga e que a cegonha vem trazer. Ela me trata como um bebê. Eu passei a usar lápis de olho, rímel, e esmalte escuro e ela chama a minha atenção quando eu faço isso (ODEIO QUANDO FAZEM ISSO) E diz que eu sou muito pequena pra isso. E diz que quando eu crescer eu vou ficar igual a Luiza Brunet sem maquiagem (eu não tenho nada contra ela, mas eu acho que a minha tia tem)  Quando eu era menor eu estava andando de bicicleta  (ela era beeem diferente) na lagoa, com a minha prima (que também e directioner, ELA QUE ME APRESENTOU A 1D *-*)
e a gente sentiu que por algum motivo a bicicleta não tava andando normal ai eu pedi pra ela ir mais rapido (ela que tava pedalando) e quando eu olho pro lado, tinha muito sangue e era a minha mao direita que tava dentro da roda ai ficou uma marca no meu braço (no pulso só que na parte de cima) que parece uma pata de cachorro (mas agora tá sumindo), e é assim que eu sei a direita e a esquerda (não sou dislexica) Não fumo Não bebo - Obviamente -  Sou feia mas espero que vocês gostem de mim por quem eu sou.


Por enquanto Aline está temporariamente por aqui. Mas se ela se agradar, ficará fixamente. Sejam bem vindas “ Sweet Dreamers ”. 
#EquipeSD 

sábado, 13 de julho de 2013

Same Mistakes




Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.

Willian Shakespeare

                                                                  ☜♥☞

Sinopse:

Se você gosta de ler e ouvir historias com finais perfeitos, e com o épico " felizes para sempre " não está no lugar certo. Começando por Alice Marie Swan, uma garota aparentemente normal, mas que guarda muito rancor em seu coração. Se muda para outra cidade no intuito de esquecer tudo que a machucou. Parece uma boa opção para recomeçar a vida, embora não seja exatamente isso que ira acontecer. Com muitas decepções em sua vida, elas parecem apenas se multiplicarem ao longo do tempo. Se sua vida costuma estar péssima antes, o que dirá agora? Uma pessoa a muda, uma pessoa a ama, uma pessoa a machuca. Só essa pessoa poderá cicatrizar o que de tao mal fez, mas por enquanto seus sofrimentos não são tao preocupantes. Mesmo não percebendo tal coisa, tem um talento incrível, no qual ninguém repara. Somente ela poderá mudar isso, porém isso trará muitos sacrifícios. Este talento tão belo da voz, onde ao invés da famosa " auto-mutilação " é pela musica que ela vai se expressar. Muito forte, tanto por ter conseguido aguentar e superar tudo o que passou calada, quanto por continuar agindo da mesma forma. Uma de suas atitudes é sofrer em silencio, seu.. Dilema. Por que importunar os outros com seu sofrimento? Para que perguntar " esta tudo bem? " sendo que não está interessado em ajudar caso a resposta for negativa? Não é justo sofrer tudo que já sofreu e coisa ainda pior, a não ser que o final realmente valha a pena todo esse esforço. 

Prólogo:

Nunca pensei muito em como morreria — embora nos
últimos meses tivesse motivos suficientes para isso —, mas, mesmo
que tivesse pensado, não teria imaginado que seria assim. Olhei fixamente, sem respirar, através do grande salão, dentro dos olhos escuros e penetrantes dela, e ela retribuiu satisfeito o meu olhar.
Sem dúvida era uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, de alguém que eu amava. Nobre, até. Isso devia contar para alguma coisa. Eu sabia que, se nunca tivesse ido a Doncaster, agora não estaria diante da morte. Mas, embora estivesse apavorada, não conseguia me arrepender da decisão.
Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim. Ela sorriu de um jeito simpático enquanto avançava para me matar. De que se adiantava rastejar? Eu sabia que não haveria forma alguma de escapar da morte certeira. Sabe todos os erros? Você aprende com eles. Mesmo minha intenção não sendo aprender, eu ficava feliz em saber que meu conhecimento e minha burrice caminhavam juntamente. Eu não temia o que me esperava, e por mais estranho que pareça, eu desejava no fundo aquilo, mas eu suava frio e tremia. Aparentemente eu estava nervosa e com medo. Eu a observava enquanto ela sorria com prazer de lembrar o que estava prestes a acontecer.

Trailler:

http://m.youtube.com/watch?v=ECDknOdhjGs

• Dudih

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Moments in time capitulo 2.


Tempos depois, acordei e percebi que teria dormido a viagem inteira. Coloquei o fone deixando aleatoriamente as músicas. Eram animadas, e eu ficava super bem com aquilo, de algum modo, músicas animadas me davam ânimo também.

6 Horas depois.
Eu já estava hospedada em um hotel, o lugar era ótimo... a visão então, sem comentários. Meu celular estava tocando, eu não sabia se era eu que não sentia saudades, ou as pessoas que eram pegajosas demais, ou curiosas demais. Era Amanda.

- Mas já? quer saber as novidades, não é?
- Hm, então já lê pensamentos.
- Os seus são fáceis, qualquer um já tem em mente.
- AMANDA! como eu quero te bater.
-É eu sei. Bom, vamos as "novidades".
- Tá difícil começar?
-Se preocupa demais com a vida alheia hein?
- Amanda na hora que eu.. -interrompi-
- Eu adorei, tudo! na hora tive que manter controle pra não gritar "PUTA MERDA, COMO ISSO É LINDO" comprei algumas coisas aqui, pra usar no Brasil. Eu conheci uma garota lá, nós conversamos bastante sobre aqui, e ela me contou sobre os lugares que eu poderia visitar. Ou seja, vou desligar pra não perder tempo, depois te ligo.
-Puta merda Amanda... você precisava ter me levado.
-Como se desse né?
-Eu te odeio Alyne
-beijos gata. ~Ligação off~

Deitei na cama e suspirei, como aquela viagem estava sendo incrível, mesmo sem ninguém pra me acompanhar, estava sendo ótima. Eu conseguiria me socializar sozinha, tenho certeza. Poderia levantar, vestir meu pijama e me arrumar pra dormir, mas realmente a preguiça falou mais alto, e eu não quis ir tomar banho.. prendi o cabelo e fechei os olhos. Minha primeira noite em Londres.

Acordei assustada com gritos, e levantei brutalmente, me olhei no espelho, eu não estava numa situação tão ruim, meu cabelo estava bonito e minha roupa se encontrava em estado "comum". Coloquei rapidamente minha pantufa. Briga em plena 6 da manhã, ótimo não? identifiquei que era do andar de baixo, o elevador estava ocupado, então furiosa optei pelas escadas. Queria me socializar, mas daquele jeito seria impossível.
No término dos degraus, fui parada por uma voz masculina.

- Essas pessoas adoram me acordar, com você também é assim? eles sempre brigam, mas que droga, nem parecem noivos.

Meu pescoço se arrepiou ao sentir aquela respiração. Eu conhecia aquela voz, mas não sabia da onde. Ao virar-me pra responder, uma corrente enorme de choque correu dentro de mim, o que senti era indescritível, era como presenciar a morte de alguém, a voz se prendeu dentro da minha garganta.. meu tremor era incontrolável. Era ele. Eu não sabia ao certo descrever aquele momento, foi pior do qual eu abri a caixa. As lágrimas rolaram sem tempo ao menos de segurar, meu coração batia fortemente, não conseguia manter minhas pernas, elas se movimentariam sozinha, tenho certeza. Meus joelhos enfraqueceram.. Pensa no que você sente quando lê uma fanfic ou quando sonha com alguém que você ama e multiplica por infinito, soma com tudo de bom que você já sentiu e se for possível imagina a sensação. Era melhor do que ler fanfics, melhor do que ver o sorriso dele numa foto, e melhor até de quando você sonha, fantasia coisas românticas e clichês, e sabe por que? Porque era real. Era ele. Ali, me encarando. Aquele cara que eu conheço cada detalhe do rosto, do corpo, a família, os amigos e os gostos. Que eu admirava e idolatrava. A presença dele estava me fazendo bem, o olhar dele, o cheiro dele, enfim, ele me fazia bem. Mas agora parecia diferente, ele não estava lá como o LOUIS TOMLINSON da One Direction, a maior boyband da história, o desejado por mais de oito milhões de garotas. Ele era simplesmente o Louis.  Um garoto 'normal', se é que podemos classificá-lo assim, que eu não conhecia. Era completamente diferente do que eu imaginava ser. Por um instante pensei que fosse cair de verdade, porra eu não posso ser forte? que tipo de problema eu tinha?

-Está tudo bem moça? precisa de ajuda? -O homem estava assustado.
- N-ão, não está. -Exitei.
- Por que? aconteceu alguma coisa?
- Sim, eu te amo. -Disparei encarando o mesmo.
-Mas eu nem te.. - interrompi.
-Não termine a sua frase, ela me derrubaria. Louis... eu sou sua fã.
-Me Desculpe, a One Direction acabou. -Seu olhar era tristonho, e o mesmo já estava virando as costas.
-Acabou, mas meu amor por você não, lembro-me de quando, haviam várias fãs, gritando, chorando por vocês, e eu só pude abraça-lós dois minutos, isso feriu meu coração, eu não sei, Eu sabia que amava vocês mais do que isso. -Mais lágrimas escorriam pelo meu rosto, e Louis virou novamente pra mim, andando em minha direção.

Ele me abraçou, e tudo que conseguiu dizer foi: -Obrigado, de verdade.
- O que aconteceu com vocês? isso me abalou tanto...
-Venha até meu apartamento, assim dá pra entender melhor.
-Certo.
Automaticamente, enquanto caminhávamos, entrelacei nossas mãos, eu precisava daquilo, eu não era atirada, mas é que eu amava tanto ele, que eu não conseguia manter controle em mim mesma. Ele me olhou com olhar de compreensão, e eu assenti. Quando chegamos, ele desentrelaçou nossas mãos com cuidado e procurou pela chave em seu bolso, abriu a porta e me mandou entrar. Pelo contrário do que eu era acostumada, pedi licensa antes de entrar, tentando acalmar meu coração. Até que ele começou a falar.

- Eu realmente queria mais tempo para nós, mas os meninos estavam fartos, eles tinham namoradas, tinham muitos problemas, e ficava difícil, por pouco tempo que tinham. Eu e Harry tentamos manter a banda, mas não foi possível. Quem era One Direction sem o seu pedaço maior? sem um, a banda desabaria, então resolvi parar.
-E aonde estão agora?
-Bom, somos amigos ainda. Porém.. os meninos estão por aí, trabalhando, ainda mantenho contato, mas não como eramos antes, amigos firmes, fortes, verdadeiros..
-E você?
- Sou dono de uma empresa, o Harry me ajudou. Mas meu sonho era cantar -Percebi tristeza em seus olhos-.
Levantei abraçando-o com toda força existente em meu corpo, sentindo seu perfume, como aquilo era bom.. sentei cuidadosamente ao seu lado e o encarei, dizendo:
-Que tal se vocês abandonassem isso e, continuassem como uma banda?
-Seria quase impossível... erh... como devo dizer?
-Alyne -Sorri- meu nome é Alyne.
-Isso. Alyne, seria impossível, cada um está ocupado com sua vida.
-Se é assim que deseja, é melhor deixar pra lá.
-Não tente fingir que está bem, eu também não estou, eu odeio essas lembranças.
-Tudo bem -olhei dentro de sua íris- Como eram brilhantes, eu já disse que queria morrer ali, ao lado dele? não estou exagerando, eu amo aquele homem.
-Obrigado por ainda ser nossa fã -sorriu- você ainda tem algum cd?
-Tenho, hoje você vai estar aqui?
-Sim, estou de férias.
-Ah, que ótimo..
-E então Alyne, você vem aqui hoje?
-Claro, tenho muitas coisas pra perguntar, e pra mostrar pra você.
-Fãs sempre tem.
#Sarah

Moments in time, cap 1.


Deitei sobre a cama, tentando ainda mesmo que em vão, deixar passar o frio que percorria sobre minha espinha, meu aniversário acabara. Eu havia completado 23 anos, lembrei-me de como senti a primeira vez antes de completar 18, só que dessa vez era diferente. Eu sabia, eu teria de me conformar que era uma MULHER.
Eu sentia um imenso tédio. Olhei para o relógio, era exatamente 00:00, não sentia sono, droga, era hora de arranjar algo pra fazer, eu não gostava daquelas festas de beber até se acabar e ficar cambaleando até a madrugada. Pensando nas coisas que poderia fazer amanhã, acabei pegando no sono, sim, finalmente.
Acordei, andando diretamente até a cozinha, nem me olhei no espelho, pra quê? olheiras,cabelo bagunçado, eu sabia, mas a fome era maior. Minha mãe não estava lá, e meu pai estaria trabalhando, irritada com a fome, cocei a cabeça pensando no que poderia fazer. Café com leite era uma boa opção pra mim, torradinhas também.
Sentei comendo rapidamente, resolvi fazer uma visita pra minha amiga, lembrei que hoje era seu primeiro dia na empresa, não poderia dar o mole de não dar uma forcinha pra ela. Antes que eu pudesse levantar, minha mãe me apareceu com duas caixas enormes, uma vermelha, e outra verde. Vi que ela tinha dificuldade e ajudei ela levar até a mesa.
-O que é isso mãe?
- Não se recorda disso, tem certeza filha?
-Acho que sim, mas não muito, deve fazer anos que não vejo isso.
- Mas é claro, apenas abra.
Assim que abri, havia várias revistas, e dois cd's. Meus olhos marejaram ao lembrar da minha adolescência. Era aquela, a banda, a banda que eu tanto amava, que eu tanto diria que poderia abraçá-los, e eu consegui, por 2 minutos. Meu coração se apertou ainda mais ao lembrar disso, eram eles, eu lembrei do nome de cada um, certamente porque eu gostava daqueles garotos, gostava porque eles fizeram eu ter o melhor momento da minha vida, eu faria de tudo pra ter eles só pra mim, porém os anos haviam se passado, se não me engano, 8 ou 9 anos, as fãs foram embora, 3 membros estariam fartos de serem perseguidos, noticias sumiram, fãs sumiram, a midía não procurava mais por eles, mesmo que me esforçasse para ter noticias, nunca aparecia, mesmo que procurasse, não teria quem fosse da fonte. De vez em nunca, falavam o estado de cada um, mas nunca mais ouvi falar sobre eles, coloquei uma das revistas sobre meu peito e apertei, peguei um dos cd's e sai caminhei até meu quarto, trancando-o. Não me importei com os pontos de interrogação que certamente estariam agora na cabeça da minha mãe, que por surpresa, não apareceu no meu quarto, ela teria entendido? coloquei o cd pra tocar.
Fui passando as músicas, até colocar uma que definia meu "momento", uma triste, lenta.
-Shut the door, turn the light off, I wanna be with you, I wanna feel your love, I wanna lay beside you..
Eu não lembrava o nome daquela música, me esforcei até chegar o refrão.
 You know I'll be. Your life, your voice, your reason to be my love, my heart is breathing for this. Moments in time..  Era aquela, MOMENTS.
Os pensamentos me cercavam e eu resolvi tirar a música.
Limpei as lágrimas e suspirei, juntando as coisas e colocando em uma gaveta. Até que parei pra pensar, por que minha mãe teria me dado aquela caixa?
abri a porta e fui até a cozinha, ela ainda estava lá. Para que minha voz não saísse trêmula, dei o último suspiro e pensei antes de falar.
- Há algum motivo pra você ter me dado aquela caixa?
- Desculpe, eu não abri, eu apenas lembrei o quanto você cuidava daquelas caixas
- Pois cuidarei melhor agora, e dessa vez eu posso.
- O que você pode?
- O meu maior desejo sempre foi morar em Londres, conhecer o lugar e.. - Antes que eu pudesse terminar, minha mãe me interrompeu.
- Se você acha que vai conhecer eles, filha me desculpe, mas eu - Essa foi minha vez de interrompe-la.
- Não mãe,  isso eu sei que não posso -Eu tenho tanta vontade de ir lá sabe? é tudo tão lindo, as pessoas são mais legais e mais interessantes do que as daqui -sorrimos
-Tá, tudo bem, mas como você pretende ir até lá, eu terei de ir junto?
-Ah, você sabe mãe.. eu trabalho e meu dinheiro, seria o suficiente só pra mim, essas férias serão milagrosas.
- Certo, e quando você faz suas malas?
- Amanhã cedo, meu passaporte está ok.
-Boa viagem. Sorri e assenti caminhando até meu quarto.
Eu havia esquecido da minha amiga, eu teria prometido a ela mais tempo a nós, nessas minhas férias, ela entenderia, ela conviveu comigo minha adolescência, e bom, ela tem que entender. Depois de meia hora com ela no telefone, ela finalmente cedeu, essa garota me amava, só pode, sorri sozinha.
Mas é claro, com uma exceção, eu teria que ficar com ela, por algum tempo. Tomei banho e me arrumei, com uma roupa de passeio. Avisei a minha mãe e fui ao encontro de Amanda.
 Chegando até a casa dela, bati e logo Amanda apareceu e mandou eu entrar, sentando diretamente no sofá. Eu não tinha costume de pedir licensa, não pra ela.
- Então a senhorita Alyne resolveu encontrar um tempo pra mim?
- Você é quem pensa, minha vida é um tédio - revirei os olhos.
- A nossa adolescência era bem mais movimentada.
- Concordo, e é pra isso que vou pra Londres.
- Poxa -Amanda fingiu tristeza- Eu queria ir tanto.
- Eu também queria que você fosse, mas realmente não dá, e convenhamos que você ainda vai começar a trabalhar hoje..
- Quando eu puder, aí sim, nós vamos pra LAS VEGAS, beber e ficar loucas, como nos filmes, pegar vários gatos.
-Dispenso, prefiro ir pra Londres, e ter um momento sossegado
-Você e essa sua insistência com Londres, confesso que lá é realmente muito lindo.
- Lindo até demais, por isso estou transbordando de vontade de ir pra lá.
-Ah é claro, e nesses 15 dias você não vai sequer sentir falta de mim.
-Claro que vou, infelizmente costumo gostar de pessoas chatas.
Até que tive de ir, ela teria emprego, seu primeiro dia.
quando finalmente consegui pegar meu carro, minha mãe me ligou.
- Falei com seu pai, e ele deixou você ir.
-Desde quando ele precisa deixar alguma coisa hein? Eu tenho 23 anos, e vocês continuam com esse costume!
- Não, você tem 23 anos e ainda mora com os pais
-Você não vai vencer essa mãe!
-Como assim?
-Desliguei o telefone, e deixei ela entender. Quando cheguei em casa, resolvi ir direto pro quarto, eu não costumava ficar colada com os pais antes de ir viajar, afinal era pouco tempo e eu estava acostumada. Fiquei o resto do tempo no computador, até eu perceber que era tarde. Coloquei meu pijama, escovei os dentes e fui deitar.
Acordei assustada com o despertador, levantei e começei a arrumar minhas malas, eu pegaria o voô de manhã, o pior por sinal. Coloquei uma saia preta de cintura alta, com a blusa branca social, passei babyliss no meu cabelo, batom vermelho, base, pó e delineador. Coloquei um salto vermelho, que combinaria com minha bolsa. Eu não tinha muitas roupas que seriam deslumbrantes para festas, eu estava acostumada com o trabalho, roupas sociais, mas não me importava com isso, eu compraria tudo lá, em london. Bati palmas ansiosamente ao processar aquela última palavra em minha cabeça e começei a arrumar minha mala. Coloquei o resto necessário dentro da minha carteira, juntamente á bolsa. Carreguei as malas, descendo as escadas. Agradeci mentalmente por meu pai estar lá ainda, chamei-o e dei um abraço
-Tchau pai, eu estarei de volta.
-É necessário. -Ele sorriu. -Tchau filha, juízo e tenha uma boa viagem.
-Obrigado, onde está minha mãe?
- Está no telefone, na varanda.
Quando cheguei, ela já havia desligado. Dei um abraço nela também, aproveitando o fato dela estar com o telefone, e liguei para Amanda á procura de saber como foi seu emprego. Terminei de me despedir e minha mãe falou comigo.
- Por que você não tomou café da manhã, por que não esperou mais um pouco antes de ir viajar, e como arrumou tão rápido seu passaporte?
- Mãe, você me conhece e provavelmente deve saber que essa é a viagem dos meus sonhos, eu perderia tempo explicando, mas não.
- Tá e quem vai te levar até o aeroporto?
-O Táxi.
-Filha..
-Mãe.. !
-Certo, vai e tenha juízo  -Sorriu e beijou minha bochecha.

Peguei o táxi a tempo, chegando no aeroporto, minhas pernas estavam trêmulas, eu sabia o que estava prestes á enfrentar.

#sarah